São meus filhos. Gerei-os no meu ventre.
Via-os chegar, às tardes comovidos,
Nupciais e trementes,
Do enlace da Vida com os sentidos.
Estiveram no meu colo, sonolentos.
Contei-lhes muitas lendas e poemas.
Às vezes, perguntavam por algemas.
Respondia-lhes: mar, astros e vento.
Alguns, os mais ousados, os mais loucos,
Desejavam a luta, o caos, a guerra.
Outros sonhavam e acordavam roucos
De gritar contra os muros que há na Terra.
São meus filhos. Gerei-os no meu ventre.
Nove meses de esperança, lua a lua.
Grandes barcos os levam, lentamente...
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LIVROS ONLINE » ANTOLOGIA DA POESIA PORTUGUESA
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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