terça-feira, 30 de junho de 2009
JOSÉ AUGUSTO SEABRA (1937-2004) - DO TEMPO
Que tempo demorou
na face da carícia
e na ruga deixou
os grãos dos interstícios?
Que tempo não chegou
e ficou sem indício
nas dobras doutra história
que nunca teve início?
Que tempo nos faltou
tão doce, tão propício?
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