Coisa boa o meu sangue
borboleta de espantos
a morrer levemente.
Coisa fútil saber-me
neste exacto lugar
do mistério doendo
quase um medo forçando
este acaso que é porta
de fechar-me por dentro
quase o medo fechado
nesta casa sem porta
que é um barco de rede.
Coisa má é o vento
que à distância de mim
me soletra de tempo.
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LIVROS ONLINE » ANTOLOGIA DA POESIA PORTUGUESA
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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