da tua boca
nascem golfadas de azul
um azul tão macio
que é vício
no ofício da arte de amar
o pulso dos dias
estagna nas tuas pernas redondas
os gemidos do quarto
afogam os orgasmos
e nessa febre salivada
há um mar imenso
tão meigo desordenado despido
que ao grito do prazer
se queda no tempo
estagnado
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