incendeio-me nos campos rodeados por sebes derrubadas
em cada árvore um amor antigo um quadro pintado com a voracidade de artista embriagado
no poço seco e na penumbra dos séculos as ninfas que faço e desfaço no torpor da mente vertiginosa
o sol nasce o rio corre as amarras estremecem com o sudoeste
nem no sexo há balanço como este no corpo a corpo do meu barco tempestade em que me trespasso das ninfas o compasso
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