o desejo ferve no canavial
lume na ínsua do coração
a palavra que se não diz
nuvem que se espalha
na mortalha da razão
florescem os sentidos
nos ciprestes milenares
do gozo
da morte
da vida
e eu grito
estremeço
transcendo tempo
e num lamento
apunhalo o espaço
penetro o infinito
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