veio o vento com os seus dedos delgados enfunar as velas dos destroços no poço os corpos nus acariciados pela brisa quente que o amor liberta todo o fim de tarde
a minha mão na tua
mar que se insinua
se solta se desprende
no costado do teu ser
desejoso e desejado
Sem comentários:
Enviar um comentário