Quando as luzes se apagam
Meu corpo estremece
E a angústia do nada impede-me adormecer.
Querem-me acordado,
Momentos que não são breves na noite lenta e quieta.
Para quê?
Porque é que não posso morrer por instantes
Para logo após renascer?
Morrer para amar,
Morrer para viver,
Ficar por momentos cego, surdo e mudo,
Sem tormento, sem dor,
Sentir o sono profundo de quem vai falecer
E desperta com o sangue novo e inocente de um rio,
De uma árvore,
Do céu,
Do mar,
Duma flor.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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