Magra, negra de luto à imagem do mundo,
Caminhando sem pisar
A poeira do caminho,
De olhar vivo e profundo
No abrupto e longo pesar.
Na face a beleza do granito,
No corpo o aroma do pinho,
Na voz a melodia do estorninho
A inebriar o vento
Da fraga do Barroco,
Num amar lento e seco
A perder de ver,
De quem espera a morte em segredo
Para não fazer doer.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
De quem espera a morte em segredo
Para não fazer doer.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
Sem comentários:
Enviar um comentário