Ficou-me o gosto de orvalho do nenúfar
E sei que a garganta se entorpece com o jasmim,
Não tanto como com o cetim que a envolve e corrompe.
Libertem-se laringes, sons orquestrais de um canto circular,
Liras de oiro fendidas por quem ninguém ousa clamar.
Vinde lentas e presunçosas, doidas airosas, esguias,
Soltas, descondicionadas, apaixonadas, livres,
Saudar o novo homem, o novo dia.
Com licença, abram-se os caminhos
Encerrem-se destinos,
Que quero amar.
JOSÉ MARIA ALVES
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