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ARTE

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A AUSÊNCIA DE COMPAIXÃO


Existiu na China, uma mulher idosa que sustentou por mais de vinte anos um monge. Deixou-o habitar num casebre junto de si e proporcionou-lhe alimento durante todo esse tempo. O monge dedicava-se única e exclusivamente à meditação.
Um dia, questionou-se relativamente aos progressos do monge. Não sabendo bem como o testar, lembrou-se de pedir a ajuda de uma jovem, rica de desejos. Disse-lhe para ir ter com ele, que o abraçasse e acariciasse, e a final, que lhe perguntasse: ”E agora, que ides fazer?”
Tudo fez a bela e afogueada jovem, ao que o monge respondeu:
“Uma velha árvore cresce sobre um penedo frio no Inverno. Em nenhum lado há calor.”
A rapariga contou à benfeitora tudo o que o monge lhe havia dito, para além da sua completa ausência de reacção às múltiplas carícias.
“E pensar eu, que durante vinte anos alimentei e cuidei deste homem. Nem mostrou consideração pelas tuas necessidades, nem se dispôs a dar-te explicação cabal. É evidente, que dele não esperava correspondência ao apelo carnal, mas esperava alguma compaixão.”
Sem mais, dirigiu-se à cabana do monge, incendiando-a.

JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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