Um homem estava deitado na berma de um caminho. Estava coberto de pó.
Passou um salteador e disse:
“Provavelmente é um colega de profissão. Será melhor desaparecer daqui rapidamente, antes que a polícia chegue, e acabe também por me prender a mim.”
Pouco depois, um bêbado, inebriado, rodopiando e cambaleando, acercou-se do homem estendido na berma, e olhando demoradamente como quem não entende mas finge perceber, disse:
“Vês o que acontece a quem bebe demais? Para a próxima bebe menos.”
Por último, acercou-se dele um iogue:
“Este homem está em transe. Vislumbro um êxtase celestial. Vou meditar junto dele.”
JOSÉ MARIA ALVES
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