Quando Bankei estava para falecer, os seus discípulos solicitaram-lhe um poema de despedida, segundo o costume Zen.
O Mestre limitou-se a dizer:
“Estou neste mundo há setenta e três anos, dos quais passei quarenta e quatro a ensinar Zen para libertar os outros. Tudo o que vos referi em mais de meia vida é o meu verso de despedida. Não há outro verso de despedida a compor. Por que havia eu de imitar todos os outros e fazer uma confissão no meu leito de morte?”
Dito isto, deu-se o passamento.
JOSÉ MARIA ALVES
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