Nasrudin criticava as leis da cidade.
Afrontavam a verdade, a autenticidade.
O rei decidiu mudar a situação.
A seguir ao portão de entrada
Ordenou a construção de uma forca
Com o seguinte édito:
“Todos serão interrogados.
Quem falar verdade entrará,
Quem mentir morrerá.”
Nasrudin, como sempre,
Foi o primeiro a entrar.
“Onde vai?”, perguntou o chefe da guarda.
“Estou a caminho da forca”, disse o Mullá.
“Não acredito.”
“Muito bem, se estou a mentir enforquem-me.”
“Mas se o enforcarmos por mentir
O que disse será verdade.”
“Então, descobriram a verdade,
A vossa verdade.”
JOSÉ MARIA ALVES
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