Subuti, discípulo de Buda, era dos poucos capazes de entender a força do vazio, o ponto de vista segundo o qual nada existe, salvo na sua relação de subjectividade e objectividade.
Subuti estava sentado a meditar de baixo de uma árvore, quando começaram a cair flores à sua volta.
Ouviu:
“Louvamos-te pelo teu discurso sobre o Vazio.”
“Mas eu não discursei sobre o Vazio, não pensei no Vazio...”, respondeu.
“Tu não falaste do Vazio. Nós não ouvimos Vazio. Este é o verdadeiro Vazio”, disse a voz.
Nisto, uma chuva de flores inundou Subuti.
JOSÉ MARIA ALVES
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