VILANCETE
Meu bem, sem vos ver
Se vivo um dia
Viver não queria.
Calando e sofrendo
Meu mal sem medida,
Mil mortes na vida
Sinto não vos vendo.
E pois que vivendo
Morro todavia,
Viver não queria.
E para minhas chagas faltem fios,
Na cabeça por plumas traga cornos,
Se meus olhos por ti mais forem rios.
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2 comentários:
Meu mal SEM medida
Bom dia Paulo
Obrigado. Vou corrigir.
Um abraço
Zé Maria Alves
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