Se a vossos olhos chego,
Se deles me desvio
Na dura ausência, e no suave emprego,
Um incêndio padeço, e choro um rio.
E sempre em tal pesar, e prazer tanto,
Se turva a vista em luz, se turva em pranto.
Aí como temo que me façam cego
De ver no gosto, e de não ver na mágoa
Vossos olhos com fogo, e os meus com água.
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