homem errante
porque erras
como quem foge de seu próprio túmulo
em imperioso grito de negação
do sertão acerca-se a morte
óculos redondos a tocaia ensanguentada de sono a morte jogada no relógio colorido do pulso decepado
sorte de espírito boémio
no mato estão os teus leitos
os teus amores
o perfume de teus crimes
a canção de teus feitos
no odor das tuas vísceras
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