o céu nomeou-se à terra no remanso das águas virulentas a mais bela de todas as mulheres incrustada a prata e oiro desceu o rio amarelo numa barca
um cravo encarnado em alto promontório demarcava o paraíso das crianças por baptizar
cana esguia da calma ilha de vales secos
nos ventos a mensagem de deuses esculpidos no espírito dos homens
música golpeada por espadas de dois gumes o filho do viajante revolve a luxúria
fonte que chora a penúria do lugar precipício sem início torreão de todas as tribos bárbaras confundidas nas vozes dos pastores
o fosso dos senhores arranca-nos os olhos fumegantes
enquanto mãos e bocas ardem em instantes
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