vai distante o
fulgor da mocidade
perde-se de vista
a graça da juventude no longínquo pétreo
no caminho
perdido da cidade submersa
as árvores
envelhecem e paralisam de terror os prados
o mundo transformou-se
numa máquina de polir sangue
as almas são
sombras perversas nas mãos das crianças
cântico
silencioso no negócio da cristandade
onde sem pudor
nem piedade se usa o nome de jesus
amem
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