sentada na sombra
de uma velha oliveira cristã brincava
com o fio de orvalho
refulgente
nas mãos brancas
amparava-se o anjo do tempo perdido em meia vida por viver
com a sua fé na
translúcida imortalidade das pedras e dos amores tumulados na eira deserta
iria encontrar-se
com o seu amante
não pousando
jamais em vida os pés na terra ingrata
Sem comentários:
Enviar um comentário