o inverno corre
rijo pelas encostas da serra açoitando
o que a ferros
esteve
peregrino das
purpúreas rosas de gelo
nascendo incólume
dos anos de deploração
cânticos
melancólicos soltam as faces frescas e sombreadas da vida
cobrem nuvens e
rochedos de velado luar
a singrar vagas
de bruma em barca encantada
no céu agora
límpido
1 comentário:
Bela poesia.
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