a luz do perdão
passeia-se com uma mão-cheia de vento
brande armas
escuras lágrimas do sino a rebate
volto a casa
uma pequena flor
roça suavemente o relvado
curvo-me à sua
beleza azul celeste solitária vibração de primavera estéril
beijo-a
solenemente
já não existem
bandos arroxeados de flores a inspirar sorrisos aos insectos
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