hinos de
atribulação açoitam os ares
trago comigo o
meu endereço
eu não sou deste
mundo
o mais mítico de
todos os homens
aquele que
devaneia na imobilidade da carne
encontrar-me-á na
sórdida imundície da existência
juntos
combateremos na direcção da morte
até que o pélago
transborde de agiotas
onzeneiros
bifrontes filhos-candongueiros de um povo propício e idiota por destinação
haveremos de
reunir ainda que tardiamente todo o meu sangue até que tudo fique límpido e
amavioso
como espelho ao
sol doloridamente nascente
em vítreo luzeiro
resplendente
Sem comentários:
Enviar um comentário