chuva da noite
passada na reclusão de inverno
em profundas
raízes floresce o meio-dia das estrelas
não durmo
a noite
espreguiça-se com os caninos semicerrados
deixando a rua
enlameada e triste alheia ao ribeiro de águas mornas e pacíficas
o mundo não é o
que nos parece e muito menos
o que de mãos
postas nos promete
no odor dos
pinheiros resinados em florestas imensas
está o tempo do
amor fértil que se esgota
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