Vai a galope o cavaleiro e sem cessar
galopando no ar sem mudar de lugar.
E galopa e galopa e galopa, parado,
e galopa sem fim nas tábuas do sobrado.
Oh, que bravo corcel, que doidas galopadas,
- crinas de estopa ao vento e as narinas pintadas!
Em curvas pelo ar, em velozes carreiras,
o cavalo de pau é o terror das cadeiras!
E o cavaleiro nunca muda de lugar,
a galopar a galopar a galopar!...
AFONSO LOPES VIEIRA
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
Sem comentários:
Enviar um comentário