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A observação pura e simples da respiração é um excelente método de controlo da mente e de meditação.
Quando a nossa atenção nela recai, os pensamentos desvanecem-se.
A observação pura e simples da respiração é um excelente método de controlo da mente e de meditação.
Quando a nossa atenção nela recai, os pensamentos desvanecem-se.
Conta-se que Buda na sua busca da iluminação experimentou praticamente todos os métodos que havia para experimentar, até que um dia a atingiu sentado à sombra de uma figueira, tendo transmitido aos seus discípulos o segredo, de uma forma que se nos apresenta de forma aparentemente simples: “Quando respirardes muito profundamente, queridos monges, tende consciência de que respirais muito profundamente. Quando respirardes pouco profundamente, tende consciência de que respirais pouco profundamente. E quando respirardes superficialmente, tende consciência de que estais a respirar superficialmente.”
Comecemos previamente por nos concentrar no nosso corpo.
Mantendo-nos imóveis, procuraremos atingir o relaxamento corporal e mental, deitados (16 e 17) ou sentados (18 e 19), e posteriormente em movimento (19).
Relaxando progressivamente, concentremo-nos na respiração. No ar que entra e sai pelas narinas e no seu trajecto ao longo das vias respiratórias.
Apesar de não ser tarefa fácil, evitemos os pensamentos, a dispersão mental. Caso surjam, não lhes iremos resistir. Vamos observá-los deixando-os atravessar a mente tal como as águas de um rio se deslocam na direcção do mar e as aves cruzam os céus, retomando logo que possível a concentração no acto de respirar.
Este exercício deve ter o seu tempo progressivamente aumentado, evitando-se assim a brusca libertação de material inconsciente, bastas vezes de natureza traumática.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
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