43. –
Estamos sempre demasiadamente preocupados com os nossos pensamentos parasitas, sonhos, ilusões, medos, horrores imaginários, para que nos debrucemos sobre o nosso interior, sobre os outros e suas realizações, bem como sobre a complexidade magnífica da natureza.
Somos incapazes de nos concentrar na beleza de um rosto, de uma árvore, de uma criança suja e rota, de uma flor, dos pormenores dos objectos.
Percorremos o caminho da ilusão e do conflito.
Só raramente temos acesso à consciência pura que se encontra emparedada pela agressiva sucessão de pensamentos.
Em momentos muito especiais temos relances da nossa verdadeira natureza, o que pode ocorrer enquanto ouvimos o som de uma cascata, no momento de acordar – pequeno espaço de tempo em que os pensamentos ainda não se iniciaram –, quando observamos um pôr-do-sol, o seu brilho nas águas azuis, o voo gracioso de uma ave trespassando o céu, no acto de amar ou em qualquer outra situação de deslumbramento.
O nosso mundo é normalmente um mundo à parte, próprio e deformado.
Temos na memória as imagens do que vimos e as ideias, medos, sonhos e complexos já sentidos.
No presente, em vez de nos limitarmos à visão e escuta do que simplesmente é, deixamo-nos envolver pelas experiências consumadas nos últimos anos e pelo conjunto das acumuladas pela raça desde os tempos imemoriais e residentes no mais recôndito da mente.
Vive-se não a realidade, mas as projecções de um cérebro assoberbado por múltiplas informações estratificadas ao longo dos tempos.
O mundo é assim no dizer de Vivekananda, igual a X mais o mental.
Se fundamos exclusivamente a nossa actuação em crenças, dogmas, teorias, se nos deixamos influenciar pelas tradições e aceitamos a autoridade estabelecida pelos homens, não somos livres.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
Estamos sempre demasiadamente preocupados com os nossos pensamentos parasitas, sonhos, ilusões, medos, horrores imaginários, para que nos debrucemos sobre o nosso interior, sobre os outros e suas realizações, bem como sobre a complexidade magnífica da natureza.
Somos incapazes de nos concentrar na beleza de um rosto, de uma árvore, de uma criança suja e rota, de uma flor, dos pormenores dos objectos.
Percorremos o caminho da ilusão e do conflito.
Só raramente temos acesso à consciência pura que se encontra emparedada pela agressiva sucessão de pensamentos.
Em momentos muito especiais temos relances da nossa verdadeira natureza, o que pode ocorrer enquanto ouvimos o som de uma cascata, no momento de acordar – pequeno espaço de tempo em que os pensamentos ainda não se iniciaram –, quando observamos um pôr-do-sol, o seu brilho nas águas azuis, o voo gracioso de uma ave trespassando o céu, no acto de amar ou em qualquer outra situação de deslumbramento.
O nosso mundo é normalmente um mundo à parte, próprio e deformado.
Temos na memória as imagens do que vimos e as ideias, medos, sonhos e complexos já sentidos.
No presente, em vez de nos limitarmos à visão e escuta do que simplesmente é, deixamo-nos envolver pelas experiências consumadas nos últimos anos e pelo conjunto das acumuladas pela raça desde os tempos imemoriais e residentes no mais recôndito da mente.
Vive-se não a realidade, mas as projecções de um cérebro assoberbado por múltiplas informações estratificadas ao longo dos tempos.
O mundo é assim no dizer de Vivekananda, igual a X mais o mental.
Se fundamos exclusivamente a nossa actuação em crenças, dogmas, teorias, se nos deixamos influenciar pelas tradições e aceitamos a autoridade estabelecida pelos homens, não somos livres.
JOSÉ MARIA ALVES
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