3. –
No domínio da espiritualidade mais profunda procura-se a cessação da actividade mental, que pode ser provocada pela:
- Observação continuada da mente;
- Concentração num pensamento;
- Observação de um objecto;
- Repetição de um mantra; e
- Consciência constante.
Quando os pensamentos cessam, resta a consciência pura, o silêncio que acabará por nos conduzir à libertação.
Mas, este silêncio não deve ser inacção absoluta e alheamento da realidade, não obstante o recolhimento do espírito possa ter um papel inicial preponderante no Caminho. Antes, o pressuposto de uma visão límpida e pura, não contraditória, comparativa ou interpretativa, quer do nosso interior quer do todo circundante.
A meditação não é isolamento provocado. Aquele que medita está totalmente presente em cada instante da sua existência e não intenta destruir a inevitável ligação entre o que em nós pode ser qualificado como interior e a realidade.
Se em rigor, todas as grandes questões têm a sua resposta nas profundezas da nossa alma, estas não podem ficar alheias ao binómio consciência-realidade, que é uma manifestação única da vida considerada globalmente.
Nem todos os exercícios espirituais que irão desfilar nestes escritos respeitam integralmente esta exigência, mas tal motivo não é causa legítima de exclusão. Será cada um de nós, em função das nossas necessidades específicas que os iremos adoptar ou não.
Tenhamos no entanto em consideração, que a meditação esvaziando a mente do seu conteúdo, é muito mais eficaz quando não prossegue objectivos, para além da libertação do sofrimento, do que quando tem na mira atingir metas transcendentais, tais como poderes místicos, Deus ou o conhecimento da alma.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
No domínio da espiritualidade mais profunda procura-se a cessação da actividade mental, que pode ser provocada pela:
- Observação continuada da mente;
- Concentração num pensamento;
- Observação de um objecto;
- Repetição de um mantra; e
- Consciência constante.
Quando os pensamentos cessam, resta a consciência pura, o silêncio que acabará por nos conduzir à libertação.
Mas, este silêncio não deve ser inacção absoluta e alheamento da realidade, não obstante o recolhimento do espírito possa ter um papel inicial preponderante no Caminho. Antes, o pressuposto de uma visão límpida e pura, não contraditória, comparativa ou interpretativa, quer do nosso interior quer do todo circundante.
A meditação não é isolamento provocado. Aquele que medita está totalmente presente em cada instante da sua existência e não intenta destruir a inevitável ligação entre o que em nós pode ser qualificado como interior e a realidade.
Se em rigor, todas as grandes questões têm a sua resposta nas profundezas da nossa alma, estas não podem ficar alheias ao binómio consciência-realidade, que é uma manifestação única da vida considerada globalmente.
Nem todos os exercícios espirituais que irão desfilar nestes escritos respeitam integralmente esta exigência, mas tal motivo não é causa legítima de exclusão. Será cada um de nós, em função das nossas necessidades específicas que os iremos adoptar ou não.
Tenhamos no entanto em consideração, que a meditação esvaziando a mente do seu conteúdo, é muito mais eficaz quando não prossegue objectivos, para além da libertação do sofrimento, do que quando tem na mira atingir metas transcendentais, tais como poderes místicos, Deus ou o conhecimento da alma.
JOSÉ MARIA ALVES
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