31. –
Continuemos a explorar o nosso interior.
Na sequência de um diálogo irritamo-nos, acabando por nos encolerizar.
Tomemos consciência de que estamos inquietos. Cresce a irritação e nasce a cólera.
Que tipo de cólera é esta? Quais as suas manifestações visíveis e ocultas? É acompanhada ou tem a sua origem no ciúme, na inveja?
Escutemos os desejos que têm sido entendidos como a causa de todos os males. Não os reprimamos. Escutemo-los. Assistamos ao seu nascimento e crescimento.
Escutemos atentamente tudo o que têm para nos dizer. Observemos a sua estrutura, intensidade e objecto. Determinemos a sua causalidade.
Vamos aderir-lhes e nessa adesão passiva assistamos ao seu gradual desvanecimento.
Ouçamos os nossos medos. da doença, da dor, do sofrimento. Do amanhã, da morte. Das contrariedades presentes e das que podem eventualmente surgir. Medo de perder o emprego, da pobreza.
Este medo, que é psicológico, não reage à revolta que possamos ter contra ele, pelo que devemos perfilhá-lo.
Olvidemos o passado e o futuro.
Só há presente e neste não há lugar para o medo do amanhã, apenas para o facto, para a realidade.
A cólera, o ciúme, a inveja, o ódio, a ganância, o desejo e o medo necessitam de atenção para desaparecerem.
Se os sentirmos, se os vivenciarmos, compreendendo o seu movimento, acabam por se diluir na mente.
O mesmo se diga de tudo o que é sofrimento psicológico, nomeadamente os sentimentos de culpa, pesado fardo que carregamos durante toda a nossa vida.
No que a estes últimos respeita, atente-se de que derivam ou são o resultado negativo de tudo o que fizemos na vida. Bem e mal. A nossa busca da Verdade – se é que esta busca tem algum valor – é daí que deriva. Por isso, não lastimemos os erros cometidos.
Como transportamos connosco o paraíso e o inferno, libertemo-nos deste último.
E, como obter a libertação de tudo o que é sofrimento psicológico?
- Morrendo para o passado.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
Continuemos a explorar o nosso interior.
Na sequência de um diálogo irritamo-nos, acabando por nos encolerizar.
Tomemos consciência de que estamos inquietos. Cresce a irritação e nasce a cólera.
Que tipo de cólera é esta? Quais as suas manifestações visíveis e ocultas? É acompanhada ou tem a sua origem no ciúme, na inveja?
Escutemos os desejos que têm sido entendidos como a causa de todos os males. Não os reprimamos. Escutemo-los. Assistamos ao seu nascimento e crescimento.
Escutemos atentamente tudo o que têm para nos dizer. Observemos a sua estrutura, intensidade e objecto. Determinemos a sua causalidade.
Vamos aderir-lhes e nessa adesão passiva assistamos ao seu gradual desvanecimento.
Ouçamos os nossos medos. da doença, da dor, do sofrimento. Do amanhã, da morte. Das contrariedades presentes e das que podem eventualmente surgir. Medo de perder o emprego, da pobreza.
Este medo, que é psicológico, não reage à revolta que possamos ter contra ele, pelo que devemos perfilhá-lo.
Olvidemos o passado e o futuro.
Só há presente e neste não há lugar para o medo do amanhã, apenas para o facto, para a realidade.
A cólera, o ciúme, a inveja, o ódio, a ganância, o desejo e o medo necessitam de atenção para desaparecerem.
Se os sentirmos, se os vivenciarmos, compreendendo o seu movimento, acabam por se diluir na mente.
O mesmo se diga de tudo o que é sofrimento psicológico, nomeadamente os sentimentos de culpa, pesado fardo que carregamos durante toda a nossa vida.
No que a estes últimos respeita, atente-se de que derivam ou são o resultado negativo de tudo o que fizemos na vida. Bem e mal. A nossa busca da Verdade – se é que esta busca tem algum valor – é daí que deriva. Por isso, não lastimemos os erros cometidos.
Como transportamos connosco o paraíso e o inferno, libertemo-nos deste último.
E, como obter a libertação de tudo o que é sofrimento psicológico?
- Morrendo para o passado.
JOSÉ MARIA ALVES
www.homeoesp.org
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