desço ao meu inferno
baía da meia-lua onde as folhas das faias murmuram
estrelas nas entranhas rasgadas pela espada do amante visionário
o mensageiro que os deuses enviaram na beleza da mulher palavra mágica em canção incompleta
quem não sabe amar não merece viver
a trova de um grilo na doçura de outrora
uma víbora assobia no monte farvão
no mosteiro amontoam-se mágoas sempre que uma folha cai do plátano no pátio enegrecido deus chora
mãos invisíveis tocam os meus parcos cabelos
e eu adormeço
sem pensar se vale a pena ou não acordar mais logo
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