escrevo-te esta mensagem de papel de seda
não recordo o ano em que parti
as primeiras chuvas ainda não fizeram a sua aparição
corpos lavados para sempre conspurcados
os nossos esses hão-de brilhar nas noites longas de jade puros castos
nada omitiremos de nossos amores
nunca faltaremos à verdade
sabemos tudo um do outro
amantes amados e amadas a quem nos entregámos e a quem nos iremos dar
não há outra forma de amar
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