não cuido de te amar
as ameixas caem onde se cruzam as veredas
tapeçaria lustrosa de vegetal verde-vivo
apaziguada a ira revelada profecia envolta de lismos
recompensas do outro mundo
bronze que ressoa no ventre do verbo
não vemos as mesmas estrelas
não desprendem as flores o mesmo olor
separámos corpos
num campo ceifado por estrelas de verão
doce é o aguaceiro de meu coração
Sem comentários:
Enviar um comentário