meu deus
que tenho eu
para te ofertar?
noites de volúpia
sexo sem findar
vinho cor de rubi
na mesa a abarrotar
ou esta dor
que me consome
angústia existencial
a germinar
pesar de quem te ama
e na transgressão se suja
que não sabe o que ama
nem porque ama
e talvez nem saiba
o que é amar
nem porque é sujado
na violação da norma
que da cruz nos deixaste
dou-te apenas o que te posso dar
este padecimento angústia dor
que tu em mim geraste
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