amigo meu velho amigo
estamos sós sobre a alma deste mundo
há fanfarras tricolores que derrubam cravos concertos órgãos nostálgicos
espectros que migram da terra da névoa
no soalho acamado um retrato de formosura
a servir de poesia
à melancolia
desce a bondade de seu pedestal
enfeita-se o ressentimento
inventam-se mendigos
vem amigo
vem sucumbir nesta tarde perfumada
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