já sabido os mistérios serão sempre mistérios o que faz deles não-mistérios
prolongar os dias no carreiro da processionária descobrindo o que não existe vida de saltos mortais piruetas trejeitos e gente obsoleta a vaguear nos corredores das cidades nos trens nas aldeolas na promiscuidade dos pavilhões exsudados a clandestinidade da traição a fome a ganância e a ira dos povos
morreremos tão asnos quanto nascemos
as árvores nem sempre são verdes e os rios não correm sempre na direcção do mar
pouco mais pouco mais
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