manhã jorrada pelas persianas de penas azuis recompensas de outro mundo nas estrelas luzeiros ainda acesos
o viajante troteia ao vento de oeste corcéis doirados com os passos guiados pelo deleite são tão estranhas as vias do amor da inveja
hoje leve e puro
amanhã pesado no rosto ensanguentado
um duelo no bosque verde gramíneas mudas em peleja espada guarnecida a lírios crava-se no peito de pura verdade
abram-se fêmeas
aos machos porosos
que vamos de cavalgada
enquanto no mundo se dorme
ame-se na montanha de jade
que vamos de cavalgada
doce o pensamento que se materializa
eternidade consorciada à fecundação
desígnio encapotado de mão velosa
a frequentar teu corpo de azevinho
invadido pela melancolia e saudade
que vamos de cavalgada
cavalgo-te prospera em mim o mais límpido instinto que venha o vinho assim te amo assim te monto inebriado o suor escorre o membro cresce teu pomo floresce que o vinho venha vulva alagada
movo-me violento buscando o fundo ao gozo quero ter-te ouvir-te dizer que tanto é o prazer que faz doer
doer que não é dor doer de amor
doce cavalgada
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