os despojos do meu ser pródigo e fulgurante
não tenho coragem de olhar para trás
a jornada do dia condensa-se nas maçãs do teu rosto
nos teus olhos o amor círculos de peste e fogo
o passado anda pela sala sem afeição
o presente cerca-me a morada
o futuro é um lugar sombrio
um abraço um beijo
uma ave de asas imensas
pesa-me o coração ao tocar do sino
agravo da quietude
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