as velas tremulam no quarto silencioso
chamas que abrasam o mundo
o pequeno transforma-se no grande
limite natural ao pudor do desejo
uma alma que se abre no denso bosquete
tesoiros não trazem paz
guarda esse beijo essas carícias
hoje tenho-me a mim
príncipe sereno do deleite
tempo medido pela ampulheta vaga
na sobriedade de meu pobre quarto
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