na sala decorada a dragões
o corpo nu à luz das velas
ao longe as montanhas para onde voam as andorinhas na primavera
o sino do templo toca
o rio corre lentamente espelho que reflecte a velhice
deuses repousam nas almofadas que bordaste nas noites de insónia
leio um dos teus poemas
triste é o amor que dele exala a visitação da morte nas folhas da acácia e a chuva que faz brilhar as pérolas da vida que se extingue animam-no
o encontro é receoso
beijo-te
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