suplícios da loucura riem-se de ti insolentes
tempo da simbiose
alma enternecida
tu que nasceste e viveste na cidade cinzenta
que nunca viste o verde-vivo da floresta
não tens o riso infantil do outro hemisfério
a velha casa sofrida
tantas rosas morenas
a esmorecer
nau que navega o luar de prata
recorte da costa no momento em que os seus contornos mais brilham
ah navegante errante
a voar com as nuvens
nos cornos do vento
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