não sei onde estás que importa se o mundo roda e o amanhã não é o mesmo carrossel do infortúnio
a lua sempre nova ascende à montanha fincando as gavinhas nos penedos da encosta espreita-nos
calor de beijos ao anoitecer
mais quente que sol de meio-dia
os teus cabelos envolvem a minha mão esquerda
poiso suave a direita no teu espírito
a minha carne estremece
uma lágrima escorre no coração visão de chamas sem fumo
êxtase de uma noite sem dormir
amanhece sinto-me indiferente
ajeito o braço dormente na cama vazia
não te vejo que importa se já não existes se cada um nasce para o seu próprio sol
tudo isto é sonho
e o sonho doença
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