passas incólume pela minha alma sem criar raízes de ti resta a imagem exterior as plumas esmaecidas da ave aprisionada no azul
hoje a vontade não é minha
os desejos cessaram as penitências as orações que fundeiam nos bolsos de deuses sobrecarregados de falsas prédicas
tua? não sei de quem
nem minha nem tua talvez a da lua que contemplo enquanto aguardo por inglório sono ou beatífica inocência
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