não alcanço o entendimento das sensaborias da frivolidade o prazer da discórdia a aura negra das salas escarlate dos comensais de grifos
tudo arde de invídia na idolatria da substância brutal
paganismo da realidade
lastimam-se como animais acorrentados na mais pútrida das masmorras no dorso vergado o pesadume de todos os pecados do mundo oh o vaga-lume da autocompaixão queixume depresso da insatisfação
aziagos do nada no reino do tudo infortúnio da vontade conveniente
apeçonhentam a placidez aquosa dos aclamados cobiçando a concórdia como se o espírito se dissolvesse na matéria anelada
franzina é esta gente
Sem comentários:
Enviar um comentário