a alma repousa no centro de todas as energias
plexo solar do eterno impenetrável casa guardada por deus porta sem trinco pelo vento aberta
venha o visitante que vier
insondável ser
paz que se transforma em ansiedade crepuscular do querer
negra andorinha de primavera a abrigar os dianteiros raios do astro-rei
que o meu vinho não seja o fel dos dragões e o veneno mortal das áspides doce é o mel da quietude
como o sei
ninguém conhece o momento em que a luz dissipará o velamento da agnosia ninguém sabe se apetece ou aborrece ao espírito do que tão escondidamente se esconde nos fetos do bosquete não há quem distinga o cervo do amado
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